Istambul - Turquia

Quando estudamos História aprendemos sobre Impérios Antigos que, de tão longínquos no tempo, nem parecem terem sido reais. A cidade de Constantinopla, tão recorrente nas aulas, ainda existe; ou melhor, só mudou de nome. Istambul, na Turquia, viu a humanidade se transformar e viver uma revolução na arquitetura, nos costumes e na religião.

Através destas fotos você vai perceber que os notórios séculos sob o domínio do Império Bizantino e Otomano deixaram marcas que podem ser vistas até hoje.

 

 

Com 2.600 anos de idade, Istambul foi sede de dois importantes Impérios: Bizantino e Otomano. Situada no limite entre Ásia e Europa, a cidade foi alvo de disputa entre persas, espartanos, atenienses, romanos, bizantinos e otomanos. Nesse ínterim, foi destruída e reconstruída diversas vezes. 

Apesar de toda a sua importância, Istambul não é a capital da Turquia. A cidade mais populosa da Europa é polo industrial e turístico do país e, até 1930, era chamada de Constantinopla.

 

 

A conexão entre Ásia e Europa é a Ponte Bósforo. A construção pode até considerada como nova, pois foi realizada em 1970. A poucos anos atrás, recebeu uma iluminação especial para destacar ainda mais a sua arquitetura.

 

 

A Blue Mosque, a mesquita azul, foi construída para ser o melhor lugar de adoração ao Islamismo do mundo. O Sultão Ahmet I ordenou sua construção no século 17, durante o Império Otomano.

 

O nome Mesquita Azul vem do fato dela ser revestida em azulejos azuis. As torres que parecem lanças são as minaretes. Existem poucas mesquitas no mundo com seis minaretes e que preserva tão bem o seu interior suntuoso. 

 

 

No caminho entre a Hagia Sofia e a Mesquita Azul, está este jardim florido com chafariz. Nestes arredores do bairro Sultanahmet, o mais antigo da cidade, há um grande fluxo de turistas e de demonstrações culturais.

 

Erguida pelo Império Bizantino para ser a principal basílica cristã da então Constantinopla, a atual Hagia Sophia já foi inteiramente destruída e reconstruída. Convertida em mesquita na era otomana, Hagia Sophia, como é oficialmente chamada, significa em grego “Sagrada Sabedoria”. 

 

Símbolo da arquitetura bizantina, sua beleza impactou tanto o Império de Justino I que ele mandou escrever um poema sobre a Hagia Sophia. Em seu interior ainda há representações cristãs juntamente com símbolos muçulmanos.

 

Para muitos, a Torre de Gálata lembra a italiana Torre de Piza. A influência pode ser explicada pela colônia genovesa no vilarejo de Gálata, onde está instalada. 

Durante a Quarta Cruzada, a Torre de Gálata, que servia como vigilância da cidade, foi destruída e durante o período otomano sofreu diversas modificações. 

 

 

As Ilhas Príncipe são o destino preferido dos turcos nas férias. Nomeada por ser local de exílio dos príncipes durante a era bizantina, o conjunto de quatro ilhas tem a particularidade de não ter tráfego intenso de carros; o transporte é feito por carroça e cavalos. 

 

 

O Castelo Bizantino das Sete Torres foi remodelado na era Otomana. Suas sete torres serviam de prisão e mantinham em segurança os tesouros do Império. O muro era a fortaleza que protegia a cidade.

Conta a lenda turca que a Torre de Leandro, também chamada de Torre da Donzela, foi o lugar escolhido por um sultão para proteger sua filha. Em uma consulta ao oráculo, este profetizou que a garota seria morta por uma cobra em seu 18º aniversário. Para mantê-la longe da terra firme e das cobras, o sultão a colocou protegida nesta torre no meio do Bóforo. Mas ao levar uma cesta de frutas para a filha, ela foi picada e assim a profecia se concretizou em seu 18º aniversário. 

 

O Palácio Dolmabahçe está na aérea europeia da Turquia. Ele era o centro administrativo do Império Otomano e seu interior contém catorze toneladas de ouro e um enorme lustre de cristal, presente da Rainha Vitória do Reino Unido. 

 

Atualmente o Palácio é um museu aberto a visitações. O portão Dolmabahçe fica às margens do Estreito de Bóforo.

Istambul tem tantas atrações turísticas, que tivemos que deixar de lado alguns edifícios e centros históricos. Se você sentiu falta de algum, escreva na nossa caixa de comentários ou nos fale qual a sua impressão sobre a cidade!

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Fonte: Mala Pronta

Acesso dia 27/01/2012

http://www.malapronta.com.br/blog/2011/07/14/fotos-de-istambul-na-turquia/

5 coisas para se fazer em Buenos Aires

Tão apaixonante quanto seus tangos, Buenos Aires é a cidade que mais incorpora o espírito latino. O calor argentino e a sua altivez estão cravados não somente em seu povo, mas também na cidade. A mescla entre dois elementos quase opostos torna esta capital uma fascinante, vibrante e moderna cidade que tem enraizada em cada esquina e construção a história de anos de ditadura, revolução e conquistas.

Para que você conheça as principais atrações que esta linda capital tem a oferecer, fiz este roteiro com cinco atividades em Buenos Aires. 

1- Conhecer os lugares históricos

Com o Obelisco ao centro, a Plaza de Mayo é um marco importante de Buenos Aires

A Plaza de Mayo, palco de inúmeras manifestações políticas, está localizada no coração da cidade e tem em seu centro o Obelisco, um monumento em homenagem ao aniversário da capital.  Toda quinta-feira as mães de maio estão na praça para não deixar em esquecimento o desaparecimento de seus filhos na ditadura militar. Os soldados que participaram da Guerra das Malvinas também se reúnem de vez em quando neste espaço para reivindicar seus direitos.

Aproveitando a visita, dê uma passadinha na Catedral Metropolitana de Buenos Aires, situada bem próxima à praça. Na Igreja está o mausoléu de General Dom José de San Martín; o altar é de uma beleza única e para descrevê-lo só vendo ao vivo. Outro lugar que também merece uma visita é o Museu Nacional do Cabildo.

Catedral Metropolitana de Buenos Aires

Endereço: Av. Rivadavia e San Martin.

Horário: De 2ª à 6ª: das 8h00 às 19h00. Sábados: 9h00 às 12h30 e 17h00 às 19h30. Domingos das 9h00 às 14h00 e 16h00 às 19h30.

Museu do Cabildo

Endereço: Edifício Cabildo, Calle Bolívar, 65

Horário: terça a sexta das 10h30 às 17h00. Domingo das 11h30 às 18h00.

2- Entrar na Casa Rosada

A emblemática sede do governo argentino está aberta para visitações e como fica bem em frente à Plaza de Mayo, vale a pena dar uma conferida. Não é necessário pagar ingresso para o tour e a visita dura em torno de 20 minutos. O guia é um soldado que explica aos visitantes toda a história argentina. É possível conhecer os salões presidenciais, as vestimentas e objetos dos ex-presidentes e outras dependências da Casa. Outra atração que ocorre na frente da Casa Rosada é a mudança de turno dos granaderos (guardas) a cada duas horas.

Casa Rosada

Endereço: Rua Balcarce 50, Centro

Horário: Sábados, domingo e feriados das 10h00 às 18h00.

3 – Visitar o La Bombonera

O estádio La Bombonera, casa do Boca Juniors, é velho conhecido dos brasileiros que gostam de futebol

Tão apaixonado por futebol quanto os brasileiros, os argentinos também tem seus templos do futebol. E um desses templos é o estádio do Boca Juniors, o famoso “La Bombonera”. Na entrada você encontrará lojinhas vendendo souvenires do clube. 

A visitação guiada pelo estádio pode ser de duas formas: expressa ou completa. É uma pena que não seja possível entrar no gramado e a entrada para o museu só está incluída no pacote completo. Mas vale a pena conhecer a energia deste estádio que apavora alguns times brasileiros. Prefira visitar a Bombonera nos dias em que não há jogos, assim você poderá ver tudo com mais calma. Aproveitando que você está no bairro La Boca, conheça também o colorido museu ao ar livre Caminito (uma parada obrigatória) e o Museu de Bellas Artes de La Boca.

Estádio do Boca Juniors
Endereço: Rua Brandsen, 805 – Bairro La Boca
Horário: 10h00 às 18h00


Caminito
Endereço: Avenida Pedro de Mendoza nª 1835


Museu de Bellas Artes de La Boca
Endereço: Pedro de Mendoza 1835, La Boca

4 – Dançar tango

Ver uma apresentação de tango é programa mais que obrigatório para quem visita Buenos Aires

Um dos ícones da cultura argentina, o tango é o orgulho dos nossos hermanos e existem ótimos lugares para você aprender a dançar ou ver espetáculos. Como o El Querandí, uma casa de tango que é também um restaurante. Todos os dias há apresentações que remontam do início da história do tango aos dias atuais. Outra dica é o Señor Tango, um dos lugares mais famosos de Buenos Aires; dizem que o show desta casa é imperdível!


Se a sua intenção é ter algumas aulinhas básicas, a minha dica é o Centro Cultural Torquato Tasso. As aulas custam $25,00 e, além de aprender, você poderá desfrutar dos vinhos que a casa oferece. Devo dizer que a maioria dos restaurantes que apresentam shows de tango não são muito baratos. Por isso, se você estiver no bairro de San Telmo ou em Palermo, procure o espaço que tem mais a ver com o seu bolso. Ali estão concentradas algumas das mais conhecidas casas de espetáculos e alguns bares que também apresentam a milonga, um estilo mais “moderninho” e animado.


El Querandí
Endereço: Rua Perú 302 – Bairro: Montserrat


Señor Tango: 
Endereço: Rua Vieytes 1655, Barracas, Capital Federal.
Horário: Segunda-feira a domingo. Jantar: 20h30. Show: 21h30.


Centro Cultural Torquato Tasso
Endereço:Rua Defensa, 1575 – Bairro San Telmo

5 – Comer em Puerto Madero

No bairro de Puerto Madero você vai encontrar de tudo. De embarcações que ficam no porto que dá nome ao bairro a restaurantes, pubs e cinemas. O legal deste espaço é que cada dique tem algo a oferecer. No primeiro, você encontrará um complexo de cinemas e anfiteatro; no segundo, uma igreja, um monumento ao grande piloto de Fórmula 1 Juan Manuel Fangio e o Parque Micaela Bastidas; no terceiro, Museu Fragata Sarmiento e a Ponte da Mulher e, no quarto, o Buque Museo Corbeta Uruguay. Neste museu está o veleiro Coberta Uruguay, utilizado em 1903 em uuma missão de salvamento na Antártida.

Os restaurantes de Puerto Madero são ótimos, porém um pouco caros. Se o seu bolso permitir, aproveite para comer a parrilla argentina, o famoso churrasco dos pampas!

Cabaña Villegas Resto

Endereço: Alicia Moreau de Justo, 1050 – Puerto Madero

La Cabaña

Endereço:  Alicia Moreau de Justo, 380 – Puerto Madero

São infindáveis os passeios na Argentina e estas são apenas algumas das coisas que são possíveis de se fazer na terra dos nossos hermanos. Lembre-se de manter sempre suas bolsas e pertencentes por perto e nada de ficar deslumbrado demais e esquecer que, infelizmente, lá também acontecem roubos. Fora isso, curta bem a sua estadia.

Caso já tenha ido a Buenos Aires e tenha mais dicas para nossos viajantes, não deixe de postar um comentário!

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Fonte: Mala Pronta 

http://www.malapronta.com.br/blog/2011/02/07/5-coisas-para-se-fazer-em-buenos-aires/

Acesso: 06/01/2012

Tunísia - Seus mágicos contrastes

Duas horas e meia separam Lisboa de um país surpreendente, disposto a oferecer-lhe todo o exotismo do oriente com a familiaridade do ocidente. Tradição e modernismo unidos numa maravilhosa sucessão de mágicos contrastes.

Fenícios, cartagineses, romanos, bizantinos, turcos, espanhóis, árabes... Uma infinita variedade de povos deixaram a sua marca na Tunísia, perpetuando um clima de harmonia extremamente enriquecedor e gratificante.

Frondosos bosques, férteis prados, mais de 1.300 km de costa mediterrânea e o majestoso deserto do Saara, com os seus dourados mares de dunas e os seus refrescantes oásis… Uma oferta turística capaz de satisfazer as necessidades de todos os públicos.

Um povo cosmopolita, aberto e comunicativo. Assim são os tunisinos, gente amável, disposta a partilhar com os viajantes os seus costumes e riquezas culturais.

História e Cultura

Os mais de 3.000 anos de história deram origem a uma riqueza monumental de valor incalculável. Os 8 monumentos tunisinos declarados Património da Humanidade pela UNESCO constituem um bom exemplo desta riqueza:

1. Anfiteatro de El Jem


Com uma capacidade para 35.000 espectadores, é o terceiro maior anfiteatro do mundo, precedido pelos de Roma e Cápua. Foi construído no século III e era utilizado para as lutas de gladiadores e espectáculos circenses que, naquele então, rivalizavam em fama com os da metrópole romana.


2. Dougga


Em Dougga, encontramos o conjunto romano mais importante e melhor conservado do país. Setenta hectares de extensão nos quais, graças ao bom estado de conservação dos monumentos, encontramos interessantes amostras das distintas civilizações que por ali passaram, incluindo a romana, a púnica, a númida e a bizantina.

3. Kairouan

Kairouan é a quarta cidade santa do Islão, depois de Meca, Medina e Jerusalém. Foi fundada por volta do ano 670 pelo guerreiro árabe Okba Ibn Nafaa. Com as suas inumeráveis riquezas artísticas, Kairouan irrompe na paisagem da estepe como uma miragem surgida da época medieval, época na qual a sua influência brilhou por todo o norte de África, Europa e Ásia.

4. Kerkouane

Este local, situado na costa oriental da Tunísia, exibe os restos arqueológicos de uma cidade e uma necrópole púnicas. O seu valor é incalculável, uma vez que se trata de um dos únicos exemplos de arquitectura pura desta civilização. Em conjunto com Cartago, Hadrumetum e Útica, Kerkouane foi uma das mais importantes cidades púnicas, tendo sido, provavelmente, destruída e abandonada em meados do século III a.C.

5. Medina de Sousse

Sousse, Hadrumetum para os púnicos, é banhada pelo Mar Mediterrâneo, 140 km a sul da capital do país. A sua medina exibe um maravilhoso estado de conservação no coração histórico da cidade, que é completado com a kasbah (fortificação), a Grande Mezquita e o ribat (recinto fortificado).

6. Medina de Tunes

A Medina ocupa o centro da cidade de Tunes e é formada por um conjunto de ruelas e passadiços cobertos, que albergam um mágico e colorido mundo repleto de artesanato e artigos comerciais de todo tipo. Nela encontramos cerca de setecentos monumentos. Entre os quais, palácios, mesquitas, mausoléus, escolas e fontes dos períodos Almohade e Hafsí.

7. Portos púnicos de Cartago

Como outros povos da antiguidade, os cartagineses basearam o seu poderio no comércio marítimo. Isto converteu-os numa autêntica potência marítima. Os seus portos dominaram a bacia do Mediterrâneo, revestindo a história da cidade de uma importância fundamental. A sua localização foi possível graças a diversas escavações arqueológicas iniciadas na década de 1970.

8. Sítio Arqueológico de Cartago

Poucas ruínas restam da antiga capital púnica. A maioria dos restos arqueológicos que podemos observar aqui são romanos. No entanto, a recente criação de um Parque Arqueológico permite desfrutar de um agradável e interessante passeio pela história.

Praias

Quanto às praias … todas lhes conhecemos a fama. As praias da Tunísia são praias de areia branca e dourada, banhadas pelas águas cristalinas e quentes do Mediterrâneo, com maravilhosos recantos onde se pode mergulhar em busca da fauna marítima, nadar ou simplesmente dar um mergulho.

Lugares como Tabarka, Djerba, Túnez capital, Sfax, Bizerta… são ideias para gozar as suas férias na Tunísia, seja a dois, em família ou mesmo sozinho. A Tunísia tem mais de mil km de costa de águas transparentes, dos quais cem km são de praias devidamente ocupada para proporcionarem uma agradável estado ao turista que as visita.

Com essas e outras maravilhas, coloque a Tunísia no seu roteiro de férias! Viaje com a Lobotur no Carnaval para esse destino exótico e rico em reservas naturais! Ligue: (71) 3353-8780 e fale com nossos consultores!

Fonte:

Tunísia - O seu oásis mediterrâneo - http://www.tunisiaturismo.com.pt/que_hacer.php - Acesso: 15/12/2012

Blog Viajando - http://www.viajandoblog.com/ - Acesso: 15/12/2012

SURPREENDA-SE COM A CIDADE DO MÉXICO!

Seja bem-vindo a uma das maiores cidades do mundo e a mais antiga do hemisfério ocidental. Data de 1300, quando era capital do Império Asteca, chamada de Tenochtitlán. Hoje a Cidade do México ostenta um belíssimo centro histórico com vestígios das eras pré-colombiana e colonial; o luxuoso bairro de Polanco - onde fica a rua Presidente Masaryk, nos moldes da Rodeo Drive - repleto de lojas de grife, bons hotéis e muitos restaurantes badalados; La Condessa e Santa Fé, bairros da moda e o fantástico Parque de Chapultepec, onde fica o imperdível Museu de Antropologia. Não é pouco. Então, aventure-se e descubra as tantas faces dessa grande metrópole - DF para os íntimos. 

Por Claudia Liechavicius

CADA PEDRA DO CENTRO HISTÓRICO TEM UM POUCO A CONTAR

Declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1988, o Centro Histórico começa no Zócalo, a praça central, também conhecida como Plaza de la Constituición, mais precisamente ao redor de uma bandeira gigantesca e se estende por cerca de dez quilômetros ao seu redor.

Com mais de 200 metros de largura, o Zócalo é uma das maiores praças do mundo e ponto de interseção do centro histórico da Cidade do México.

Tudo começou há cerca de vinte mil anos atrás quando os olmecas atravessaram o Estreito de Behrring para o Alasca. Mas, os relatos das primeiras aldeias agrícolas datam de 2.000 a.C. Esse povo teve forte influência nas civilizações que surgiram depois, uma delas foi a dos maias. Os maias se estabeleciam em volta de centros cerimoniais, praticavam muitos rituais e tinham uma arte bem elaborada.

A Catedral Metropolitana tem seis altares principais e 16 capelas laterais, com um grande acervo de pinturas e esculturas. É belíssima!

Afastando-se uma quadra do Zócalo se avista o incrível Templo Mayor. Ele foi construído pelos astecas entre os séculos XIV e XV. Mas, infelizmente foi quase totalmente destruído pelos espanhóis que usaram suas pedras em outras construções, inclusive na Catedral Metropolitana. Somente em 1978 foi reencontrado. Escavações revelaram as ruínas do templo após a descoberta casual de parte de um entalhe da deusa asteca Coyolxauhqui. Segundo diz a lenda, ela foi morta e retalhada pelo irmão por ter matado a mãe. A pedra está exposta no museu contíguo às ruínas, que guarda as peças ali encontradas.

Ruínas do Templo Mayor, em pleno Centro Histórico. 

Muitos outros museus são pontos de destaque no Centro Histórico. O Museu da Cidade do México mostra o modo de vida dos mexicanos no passado. Seu charme maior é o prédio do século XVIII revestido com pedra vulcânica vermelha. O Museu de la Charreria (charreria é a arte de montar cavalos e vacas, o que equivale ao rodeio) fica no local onde havia uma capela beneditina consagrada à Virgem de Monserrat. O Museu Nacional de Arte ocupa um palácio em estilo neoclássico e apresenta um acervo que representa todas as escolas de arte mexicana até o século XX, tem obras clássicas de três grandes muralistas: Orozco, Rivera e Siqueiros. Já o Palácio de Belas Artes foi concebido em 1905 pelo arquiteto italiano Adomo Boari para ser a casa de ópera da cidade. Seu interior é decorado com imponentes murais e mostras temporárias de arte movimentam o palácio.

O exterior do Palácio de Belas Artes é revestido de mármore italiano, as cúpulas com azulejo, sendo que na cúpula central tem uma águia cercada por figuras que simbolizam as artes cênicas.

Então, se perca pelas ruas do centro histórico e não tire o olho das fachadas maravilhosas que as casas e prédios ostentam. Uma delas é a Casa dos Azulejos, feita no século XVI toda em azulejos azuis e brancos. Hoje ali funciona um restaurante e a loja de departamentos Sanborn's. No primeiro andar tem um mural de Orozco.

O PULMÃO DA CIDADE

A avenida Paseo de la Reforma atravessa o imenso Bosque de Chapultec e ocupa uma área de mais de  6 quilômetros quadrados. Ou seja, ele tem quatro vezes o tamanho do Ibirapuera (que já é grande). Entre árvores e lagos, tem um zoológico, um jardim botânico, um castelo e um dos melhores museus de antropologia do mundo. Foi aberto ao público no século XVI e parece ser uma das áreas de lazer preferidas pelos moradores da cidade. Suas alamedas arborizadas são repletas de ambulantes vendendo de tudo, crianças brincando, adultos correndo ou passeando, outros pedalando, patinando. É pura vida!

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